quinta-feira, janeiro 03, 2008
PIRATARIA NA ORLA
Nos filmes de piratas sempre tem um local, uma praia escondida, uma ilha, onde os direitistas ingleses não chegam e o conjunto da sociedade pirata pode se reunir sem maiores problemas. Os diretores destes filmes sempre aproveitavam estes locais para filmar os maiores bacanais, valia tudo, mulheres lindas e peladas dançando em cima de mesas, bucaneiros ferozes bebendo o rum jamaicano, uma briga aqui, outra ali e o pirata mocinho levando sempre um papo descontraido com a rainha dos piratas. Eu tenho certeza que a garotada da época, que tinha toda uma repressão católica, apostólica e romana para lidar, gostava mais dos bacanais na praia do que dos canhonaços e abordagens no meio do mar que eram os outros 50% do filme.
Estive em Cidreira hoje, quinta feira, e, para minha surpresa, encontrei uma destas praias escondidas da lei. Lá os piratas estão na rua principal vendendo DVDs com absoluta e total descontração. Puxei um papo com um deles. Estão esperando novos filmes que ainda nem sairam no cinema. Eu sei que o Comandante em Chefe da Brigada Militar deu uma entrevista dizendo que o brigadiano que encontrar um pirata e não fizer nada está praticando um crime (prevaricação?). Acho que esta ordem vale para Porto Alegre e algumas outras cidades mas certamente não vale para as praias dos Piratas, aquelas onde os ingleses não chegam. Só em DVD é claro.
Até a próxima postagem
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3 comentários:
Praia pirata Cineman? Eu diria que é um continente pirata, e onde a capital da pirataria fica bem longe da praia, lá no planalto central. E o bucaneiro mor, até por conta de nosso subdesenvolvimento, não tem uma perna de pau, mas uma cara de pau.
Meu caro anônimo, se falarmos em continente eu acho que quem tem mesmo cara de pirata é o nosso amigo da Venezuela. O Lula, mesmo sob forte protesto dos companheiros mais radicais, tem observado com bastante zelo as regras do mercado.
tá faltando um Capitão Nascimento na nossa briosa BM!
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