Continuando o comentário da Stratfor. A Al Qaeda da Peninsula Árabe (AQAP) lançou já há algum tempo uma revista eletrônica chamada, com algum senso de humor muçulmano, INSPIRE. A última edição, a quinta, foi lançada em 30 de março. O objetivo da revista é engajar muçulmanos de lingua inglesa em atividades de terrorismo. A principal orientação da revista é que o pessoal não viaje para lugares como Paquistão e Iêmen, porque cairão na malha fina das autoridades anti terrorismo, dificultando futuras ações. Para promover este conceito cada edição da revista tem uma seção chamada - OPEN SOURCE JIHAD, que trata exatamente de treinar os possíveis candidatos à terrorista. Na primeira edição, a matéria tinha um título muito sugestivo - COMO FAZER UMA BOMBA NA COZINHA DA MAMÃE. Na edição de março, é incentivado o chamado "lone wolf" ataque. Aquele ataque solitário sem nenhum envolvimento de outras pessoas. O artigo da Stratfor chama a atenção para a dificuldade que é localizar e impedir este tipo de ataque. O artigo dá algumas informações para que qualquer um possa identificar uma situação em que um ataque esteja sendo preparado.
A carta do assassino de Realengo mostra que ele não é muçulmano embora seja um fanático religioso. Mas existem informações que ele acompanhava sites muçulmanos e é uma possibilidade que ele acompanhasse o INSPIRE. A proximidade dos comentários da INSPIRE recomendando o ataque solitário (lone wolf) com o ataque à escola no Rio, pode não ser simples coincidência.
Até a próxima postagem
4 comentários:
Psicopatas não precisam de grandes incentivos para cometerem loucuras. O problema maior deste ataque, é que os "politicamente corretos" de plantão, já estão pregando o desarmamento da população civil. Mas, em que loja este imbecil comprou estas armas, mesmo?
A suiça é um país onde todos tem armas em casa. Acho até que é uma obrigação pelo fato deles não terem exército. Mas também é o país com menos assassinatos na Europa. Coincidência, ou ninguém mexe com outro armado?
O Pop é o PoPa...
Duas coisas sobre armas:
O assassino não comprou armas legais - estas que estão querendo proibir. Comprou de um outro marginal - o tipo de arma que nenhuma lei vai impedir.
Se algum professor ou o porteiro tivesse uma arma, mesmo correndo o risco de ser preso depois, podia ter impedido o massacre.
Cheguei atrasado nesta recomendação. Ontem no Fantástico mostrou que nos Estados Unidos os professores já estão armados em aula. O atirador do Rio não teria ido longe.
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